Substâncias Psico-activas

A Organização Mundial de Saúde define droga como qualquer substância que tenha a capacidade de produzir um estado de dependência e estimulação ou depressão do sistema nervoso central, resultante de alucinações ou distúrbios nas funções motoras, cerebrais, comportamentais ou na percepção, e abuso similar e efeitos de doenças.
De acordo com Marc Schuckit, o consumo da maioria das substâncias e da intensidade de consumo situa-se entre os 13 e os 20 e poucos anos, tendendo a decrescer ao longo da vida. Tal poderá ser explicado por estas fases da adolescência e jovem adulto serem períodos de confronto com regras estabelecidas e em que a sensação de invulnerabilidade é de maior sensibilidade e as rivalidades são mais fortes.
A maioria dos consumidores começa com cafeína, nicotina e álcool, pela facilidade com que obtêm estas substâncias e o seu baixo custo. Quanto mais velho, mais emocional e psicologicamente estruturado, não sendo obrigatoriamente axiomático que se continuar a experimentar drogas entre numa escalada gradual de derivados de cannabis, misturas de estimulantes e/ou alucinogénicos, passando para os opiáceos.
Alterando o humor, o grau de percepção ou o funcionamento do cérebro, substâncias como cocaína, cannabis, heroína, ecstasy, nicotina (tabaco), cafeína do café e chá, barbitúricos e tranquilizantes, diluente, cola, LSD, anfetaminas, independentemente de lícitas (comercializáveis legalmente como álcool, tabaco, psico-fármacos) ou ilícitas (passíveis de objecto de coima até pena de prisão ou compulsória), provocam problemas do foro psiquiátrico, geram problemas no meio laboral, são causa de diversos acidentes mortais e indubitavelmente contribuem para o agravamento de problemas de saúde.

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