Suscitando cada vez mais inquietações a nível sócio-sanitário nos EUA, Austrália, algumas regiões da África e na maior parte da Ásia, onde se regista um elevado número de consumidores, segundo o Relatório Anual de 2005 do OEDT o consumo de metanfetaminas na Europa encontra-se circunscrito à República Checa onde esta droga coloca problemas há vários anos.
No entanto, as autoridades vigiam atentamente o mercado de estimulantes (onde se inclui esta droga), quer junto dos países vizinhos quer dos restantes países europeus pela mobilidade crescente de cidadãos e do próprio mercado negro. A produção de drogas estimulantes (drogas sintéticas como ecstasy, anfetaminas e metanfetaminas) estima-se em 520 toneladas.
A metanfetamina é uma poderosa droga sintética estimulante, com elevado potencial de adição, fabricada facilmente e de forma relativamente barata em laboratórios clandestinos, conhecida vulgarmente como meth ou speed (pó cristalino amargo e sem odor facilmente dissolvido em água ou álcool).
Pode ser tomada oralmente, aspirada (intra-nasal), por injecção intravenosa e fumada. Perante a química da anfetamina, os efeitos da metanfetamina no sistema nervoso central são muito mais graves, causando um incremento de actividade, diminuição do apetite e uma sensação geral de bem-estar, podendo os seus efeitos durar entre 6 a 8 horas. A seguir ao estado inicial que dura poucos minutos, verifica-se um estado de agitação que em determinados indivíduos pode levar a comportamentos violentos.
A metanfetamina liberta níveis elevados do neurotransmissor dopamina, que estimula as células cerebrais, aumentando a disposição e o movimento corporal; e parece ter um efeito neurotóxico ao danificar as células que contêm dopamina e serotonina (nomeadamente, cortando os terminais nervosos das células, e tornando o seu crescimento limitado), causando a prazo a redução dos níveis de dopamina que podem resultar em sintomas como os da doença de Parkinson.
A nível do Sistema Nervoso Central, as consequências do consumo de metanfetaminas mesmo em pequenas quantidades incluem o aumento da sensação de estado de alerta/despertado, aumento da actividade física, diminuição do apetite e euforia, podendo ainda verificar-se irritabilidade, insónias, confusão, tremores, ansiedade, paranóia e agressividade.
A nível cardiovascular os efeitos incluem aceleração do ritmo cardíaco, aumento da pressão arterial e danos irreversíveis a nível dos vasos sanguíneos. A hipertermia (tempreratura corporal elevada) e convulsões ocorrem em casos de sobredosagem, e se não forem tratadas imediatamente podem resultar em morte.
O abuso crónico de metanfetaminas pode ter consequências a nível de inflamação do revestimento coronário e, entre os que se injectam, danificação dos vasos sanguíneos e abcessos da pele.
A longo prazo, os efeitos resultantes do abuso de metanfetaminas incluem a dependência, doença crónica caracterizada pela procura compulsiva e uso da substância psico-activa que são acompanhados pela alteração molecular e funcional do cérebro. Para além da dependência à droga, os consumidores podem exibir sintomas de comportamento violento, deterioração social e ocupacional progressiva, estados de ansiedade e confusão, características psicóticas como paranóia, alucinações auditivas, distúrbios de humor, estados de ilusão tais como a sensação de insectos a rastejar no interior da pele, o chamado efeito do Formigueiro.
A exposição do feto (em mães grávidas consumidoras) constitui outro problema significante a ter em conta. Pesquisas indicam que o abuso de metanfetaminas durante a gravidez pode resultar em complicações pré-natais, aumento do índice de partos prematuros e padrões de comportamento neo-natal alterados, tais como reflexos anormais e irritabilidade, estando adicionalmente relacionado com deformidades congénitas.
O abuso de metanfetaminas está ainda relacionado com o incremento de transmissão de HIV e Hepatites C e B, através da partilha de material de injecção como seringas, agulhas e material associado. Estudos efectuados indicam que a metanfetamina e estimulantes psicomotores relacionados podem aumentar a libido dos consumidores e parece estar associada a sexo violento que pode levar a sangramentos e cortes.
A combinação de injecção e prática de riscos sexuais constituem um cenário ideal para o aumento da possibilidade de contágio do HIV ou HVC/B. Estes riscos podem ser clara e significativamente diminuídos através de programas comunitários orientados à alteração de comportamentos de risco associados com o consumo de drogas (partilha de seringas e práticas sexuais protegidas), assim como do tratamento da dependência deste tipo de drogas.
No entanto, as autoridades vigiam atentamente o mercado de estimulantes (onde se inclui esta droga), quer junto dos países vizinhos quer dos restantes países europeus pela mobilidade crescente de cidadãos e do próprio mercado negro. A produção de drogas estimulantes (drogas sintéticas como ecstasy, anfetaminas e metanfetaminas) estima-se em 520 toneladas.
A metanfetamina é uma poderosa droga sintética estimulante, com elevado potencial de adição, fabricada facilmente e de forma relativamente barata em laboratórios clandestinos, conhecida vulgarmente como meth ou speed (pó cristalino amargo e sem odor facilmente dissolvido em água ou álcool).
Pode ser tomada oralmente, aspirada (intra-nasal), por injecção intravenosa e fumada. Perante a química da anfetamina, os efeitos da metanfetamina no sistema nervoso central são muito mais graves, causando um incremento de actividade, diminuição do apetite e uma sensação geral de bem-estar, podendo os seus efeitos durar entre 6 a 8 horas. A seguir ao estado inicial que dura poucos minutos, verifica-se um estado de agitação que em determinados indivíduos pode levar a comportamentos violentos.
A metanfetamina liberta níveis elevados do neurotransmissor dopamina, que estimula as células cerebrais, aumentando a disposição e o movimento corporal; e parece ter um efeito neurotóxico ao danificar as células que contêm dopamina e serotonina (nomeadamente, cortando os terminais nervosos das células, e tornando o seu crescimento limitado), causando a prazo a redução dos níveis de dopamina que podem resultar em sintomas como os da doença de Parkinson.
A nível do Sistema Nervoso Central, as consequências do consumo de metanfetaminas mesmo em pequenas quantidades incluem o aumento da sensação de estado de alerta/despertado, aumento da actividade física, diminuição do apetite e euforia, podendo ainda verificar-se irritabilidade, insónias, confusão, tremores, ansiedade, paranóia e agressividade.
A nível cardiovascular os efeitos incluem aceleração do ritmo cardíaco, aumento da pressão arterial e danos irreversíveis a nível dos vasos sanguíneos. A hipertermia (tempreratura corporal elevada) e convulsões ocorrem em casos de sobredosagem, e se não forem tratadas imediatamente podem resultar em morte.
O abuso crónico de metanfetaminas pode ter consequências a nível de inflamação do revestimento coronário e, entre os que se injectam, danificação dos vasos sanguíneos e abcessos da pele.
A longo prazo, os efeitos resultantes do abuso de metanfetaminas incluem a dependência, doença crónica caracterizada pela procura compulsiva e uso da substância psico-activa que são acompanhados pela alteração molecular e funcional do cérebro. Para além da dependência à droga, os consumidores podem exibir sintomas de comportamento violento, deterioração social e ocupacional progressiva, estados de ansiedade e confusão, características psicóticas como paranóia, alucinações auditivas, distúrbios de humor, estados de ilusão tais como a sensação de insectos a rastejar no interior da pele, o chamado efeito do Formigueiro.
A exposição do feto (em mães grávidas consumidoras) constitui outro problema significante a ter em conta. Pesquisas indicam que o abuso de metanfetaminas durante a gravidez pode resultar em complicações pré-natais, aumento do índice de partos prematuros e padrões de comportamento neo-natal alterados, tais como reflexos anormais e irritabilidade, estando adicionalmente relacionado com deformidades congénitas.
O abuso de metanfetaminas está ainda relacionado com o incremento de transmissão de HIV e Hepatites C e B, através da partilha de material de injecção como seringas, agulhas e material associado. Estudos efectuados indicam que a metanfetamina e estimulantes psicomotores relacionados podem aumentar a libido dos consumidores e parece estar associada a sexo violento que pode levar a sangramentos e cortes.
A combinação de injecção e prática de riscos sexuais constituem um cenário ideal para o aumento da possibilidade de contágio do HIV ou HVC/B. Estes riscos podem ser clara e significativamente diminuídos através de programas comunitários orientados à alteração de comportamentos de risco associados com o consumo de drogas (partilha de seringas e práticas sexuais protegidas), assim como do tratamento da dependência deste tipo de drogas.
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