Plantas alucinogénicas



Lophophora williansii
É uma planta nativa do Norte do México e áreas vizinhas. Pode ser ingerida fresca ou seca. Na forma seca os botões de mescalina conservam-se psico-activos durante muitos anos, podendo serem humedecidos quando engolidos ou dissolvidos em água – na forma de chá. Os efeitos da mescalina são acompanhados de efeitos colaterais desagradáveis, bem como náuseas e vómitos. As alucinações duram de uma a duas horas.

Myristica Fragrans
Conhecida como noz-moscada, pode ser ingerida em grandes quantidades para produzir alterações a nível de consciência.
A ingestão de noz-moscada produz, após a latência de várias horas, uma sensação de peso nos braços e pernas, despersonalização, sensação de irrealidade e apreensão, juntamente com alterações fisiológicas como: boca seca, taquicardia, sede e rubor. Os efeitos colaterais são: vómitos e constipação em uso crónico. O mecanismo de acção específico não é conhecido e a recuperação usual da intoxicação ocorre de vinte e quatro a quarenta e oito horas. Nenhum tratamento específico à reacção tóxica é necessário.

Nepeta Cataria
É conhecida como erva-dos-gatos. A planta contém uma série de substâncias, incluindo tanina e drogas semelhantes à atropina. Tratando-se de seres humanos, esta planta usualmente é fumada, podendo ter intoxicação semelhante à da maconha. Causa dor de cabeça rápida acompanhada de alucinações visuais, euforia e alterações no humor.

Atropa Belladonna
É nativa da Europa e usada como chá. O seu fruto, semelhante à cereja, é venenoso e tem propriedades calmantes e sedativas. Os seus efeitos são de excitação inicial precedida de euforia e sonolência.
Os seus sintomas podem aparecer em forma de boca e garganta secas, vertigens, midríase, voz alterada, taquicardia, perda involuntária de fezes e urina.

Datura SP
É conhecida como saia branca, saia-de-noiva, trombeteira, ou figueira-do-inferno. É muito comum no Brasil, sendo também encontrada no Hemisfério Norte. Há muitos séculos é usada como remédio ou alucinogénico. O sono causado pela planta pode durar até vinte dias e, em caso de doses elevadas, torna-se fatal.

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